Força-tarefa revisa processos de presos do complexo de Alcaçuz

Trabalho começou nesta segunda-feira (13) (Foto: Divulgação/Defensoria Pública)

No Rio Grande do Norte, a Penitenciária de Alcaçuz e o Presídio Rogério Coutinho Madruga – o chamado Pavilhão 5 – vão receber uma força-tarefa de defensores públicos, que pretendem analisar os processos de cerca de 1.200 presos em duas semanas de trabalho. A abertura da ação aconteceu nesta segunda-feira (13), às 10h, na Escola de Magistratura do RN (Esmarn)

A equipe de 32 defensores programou visitas aos presídios para atender aos detentos pessoalmente e verificar as condições de cumprimento da pena. Os internos também ganharão novos documentos, emitidos pelo Instituto Técnica e Científico de Perícia (Itep), já que parte dos processos e documentos oficiais foi destruída durante as rebeliões de janeiro.

A iniciativa é do “Defensoria Sem Fronteiras”, um programa permanente do Colégio Nacional dos Defensores Públicos-Gerais (Condege) que permite a cooperação entre as defensorias públicas do Brasil em situações de emergência. A última ação foi em fevereiro, em Manaus, onde começou a onda de massacres em presídios do país este ano.

G1 RN