Emídio Jr. realiza reunião na comunidade indígena de Lagoa do Tapará

População presente na 13º edição do projeto Gabinete Itinerante – comunidade indígena Lagoa do Tapará

Na noite dessa sexta-feira (06), o vereador Emídio Jr. realizou mais uma edição do projeto Gabinete Itinerante, na comunidade indígena de Lagoa do Tapará, onde o parlamentar ouviu os moradores à cerca dos problemas que a comunidade enfrenta por falta de atenção do poder público municipal.

“Os dois maiores problemas da comunidade indígena de Lagoa do Tapará são a estrada, que não é asfaltada, e a falta d’água que ocorre devido má distribuição de água, uma vez que a comunidade é rica nesse bem natural, mas só dispõe de um poço para abastecer cerca de 50 famílias, sedo que a comunidade tem em torno de 120 famílias”, explicou o vereador Emídio Jr.

Francisca Bezerra, professora e cacique da comunidade indígena de Lagoa do Tapará

Outros problemas também constatados na reunião dizem respeito a falta de incentivo à educação, à cultura indígena, à agricultora familiar e ao artesanato. A líder indígena, Francisca Bezerra, que também é professora concursada do município, explica que para a atual gestão a comunidade indígena de Lagoa do Tapará não existe.

“Infelizmente, nossa comunidade é invisível aos olhos do poder público municipal. O projeto de transformar a escola Luiz Cursio Marinho numa escola indígena, que tem como objetivo recuperar as nossas tradições, até hoje não saiu do papel. Precisamos também que seja feita a demarcação das terras de nossa comunidade, para que possamos cuidar da natureza”, afirmou.

Gustavo Silva, liderança comunitária e presidente do time de futebol, Vasco do Tapará

O líder comunitário, Gustavo Silva, que também é presidente do Vasco do Tapará, chamou a atenção para o fato de que o esporte está se acabando, porque a única quadra que a comunidade dispõe não está sendo utilizada por falta de tela, uma vez que fica muito próxima a várias residências e os vizinhos não aguentam mais vê suas telhas quebradas.

“Precisamos da construção de uma nova quadra de esportes em um local mais adequado, uma vez que a quadra existente fica cerca por casas. Não estamos mais usando a quadra, porque todas as bolas que caem no quintal do vizinho ficam perdidas. A cada bola que perdemos é R$ 90, R$ 120 reais. O ideal seria construir uma nova quadra. Porém, enquanto isso não acontece, queremos que a Prefeitura coloque uma tela para que possamos usar a quadra que já existe”, finalizou.