Ministro de Bolsonaro usou candidaturas femininas para “desviar” verba de campanha
Marcelo Álvaro Antônio (PSL) foi o deputado federal mais votado em Minas Gerais. Ascendeu a ministro do Turismo de Jair Bolsonaro, depois de ter patrocinado um “esquema de candidaturas laranjas” para desviar verbas públicas de campanha para empresas ligadas ao seu gabinete. A história foi revelada pela Folha de S. Paulo desta segunda (4).
O partido de Bolsonaro repassou, a pedido de Álvaro, R$ 279 mil a quatro candidaturas em Minas. O valores representa o mínimo exigido pela Justiça para mulheres candidatas.
“Dos R$ 279 mil repassados pelo PSL, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do hoje ministro de Bolsonaro”, narrou a Folha.
Segundo a apuração, esses recursos foram concedidos a pretexto de financiar 4 mulheres, mas elas receberam menos de 2 mil votos, “um indicativo de candidaturas de fachada, em que há simulação de alguns atos reais de campanha, mas não empenho efetivo na busca de votos.”
Uma das candidatas, Lilian Bernadino, recebeu R$ 65 mil e obteve 196 votos. Ela repassou boa parte da verba para 4 empresas que têm ligações com o ministro do Turismo.
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